domingo, 25 de março de 2007

La Belle Époque


O quarto e último período distinto da moda do século XIX foi denominado de moda da Belle Époque, ou seja, a Bela Época, que vai corresponder à última década do século XIX, primeira do século XX e o princípio da década de 1910, até antes do início da Primeira Guerra Mundial.


É claro que tudo isso influenciou a moda. O corpo feminino tornou-se também um verdadeiro repositório de linhas curvas, onde a cintura nunca tinha sido tão afunilada como nesse momento. O ideal de beleza da mulher era o de ter aproximadamente 40 cm de circunferência da cintura. Para atingir tais proporções, algumas delas se submetiam às cirurgias para serrarem suas respectivas costelas flutuantes e poderem se apertar demasiadamente em seus espartilhos.
Nesse período, em geral, nunca o corpo feminino esteve tão envolto em tecidos, cobrindo-lhe praticamente todas as partes, ficando aparentes a face e as mãos, estas se não estivessem de luvas.
Mesmo sendo roupa de baixo, o espartilho, mais do que nunca, se fez notar pela silhueta aparente do corpo; as golas das blusas ou vestidos, por sua vez, eram altas, escondendo todo o pescoço; as anquinhas desapareceram, mas as saias continuaram com volumes de tecidos, agora em formato sino e tão ajustadas que as mulheres mal conseguiam andar de não fosse a pequenos passos; adornos de chapéus especialmente de flores compunham a cabeça com enormes coques fofos; o uso de botas era fundamental, pois mostrar as canelas, mesmo sob as meias era muito indecoroso. Essa foi a moda da mulher que mal sabia estar prestes a se romper, com fortes mudanças, a insurreição da Primeira Guerra Mundial em 1914.

No final da Era Vitoriana, surgiu para a moda feminina uma inovação que na Belle Époque foi muito bem aceita como moda propriamente dita. Naquele período, começou o hábito da prática esportiva – especialmente equitação – que deu um certo ar de masculinização à roupa feminina quando se apropriou do aspecto de duas peças das roupas masculinas, já que a mulher sempre havia usado vestidos.
No momento final vitoriano e inicial da Belle Époque, essas características estavam totalmente associadas à prática esportiva quando, além da equitação, havia também a bicicleta. Essa última prática trouxe para a moda feminina uma peça inferior curta, bifurcada e fofa – uma espécie de saia-calção bufante - que foi uma grande novidade, uma vez que era preciso se sentar no celim.
Esse tipo de roupa havia sido bem assimilada e acabou sendo também muito bem aceita para a moda do dia-a-dia. Duas peças (o famoso tailleur, composto de casaco e saia do mesmo tecido) então passaram a fazer parte do guarda-roupa feminino para a cidade.
Uma outra prática muito aceita também em fins do século XIX foi o hábito de banho de mar. Até então essa prática era quase somente terapêutica e não de lazer. Entretanto, foi sendo assimilada de uma maneira tal que tornou-se um hábito.
A roupa de banho de mar era muito diferente da que se usa hoje em dia. Em primeiro lugar, era de malha, normalmente em fios de lã que cobriam o tronco e as pernas até os joelhos e, além do uso de meias e sapatos, por cima de tudo, freqüentemente ainda havia uma capa para maior proteção.



Depois de termos visto essa revolução da moda no século XIX, podemos concluir que o que realmente interessa nesse período é que a moda se torna objeto de desejo, onde o vestuário converte-se em emoções, traços de personalidade e caráter. E isso acontece até os dias atuais, onde temos vários estilos criados não são só por estilistas, mas por nós mesmo .


Fontes de pesquisas:
http://modamodamoda.zip.net/
http://www.modasite.com.br/e.htmhttp://www.studium.iar.unicamp.br/nove/6.html?studium=index.html

Um comentário:

Nanabio disse...

Oi natiiiiiiii

tá lindo o blog!!!

parabéns

bjus da sua maninha Ana